terça-feira, 29 de junho de 2010

Cântico IV - Cecília Meireles

 

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.

domingo, 27 de junho de 2010

O pintor que mudou a história da arte

Pablo Ruiz Picasso
(Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973)


"Quando eu era criança minha mãe dizia: 'Se te fazes soldado, chegarás a general; se te fazes cura, chegarás a papa...'. Eu queria ser pintor e cheguei a Picasso."


Les demoiselles d'Avignon - 1907


Três mulheres - 1908

 
 
Mulher tocando bandolim ( 1909)

"Todo mundo quer compreender a pintura. [...] Por que as pessoas gostam de uma noite, de uma flor, de todas as coisas que as rodeiam sem tratar de compreendê-las?"


Três músicos - 1921


A dança - 1925


"A pintura não é feita para decorar as moradias. É um instrumento de guerra ofensiva e defensiva contra o inimigo."


Figuras na praia - 1931


Guernica - 1937


"Eu pinto como outros exibem sua autobiografia. Minhas telas, concluídas ou não, são as páginas de meu diário e como tais são válidas. O futuro elegerá as melhores páginas. Não cabe a mim escolher."


Jacqueline de mãos cruzadas - 1954


O beijo - 1969


"A pintura nunca é prosa; é poesia, está escrita em verso com rimas plásticas são formas que ressoam entre si, respondem a outras formas ou ao espaço que as rodeia."


[Aqui estão as páginas da vida de Picasso que mais marcaram as páginas da minha vida. Entre tantos outros, esses são os versos que rodeiam o meu espaço.]


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Paixão - Cazuza

 Foto: Google

Olhinhos apertados, tristes
Por que vocês estão me olhando?
Sorrindo feito japoninha
Não pode ser só de maldade

Olhinhos azuis na flor da idade
Brilham discretos pela cidade

Escondidos em casa
Mas eu vejo na loja de doces
Mas eu vejo na praia da Barra
A minha magrela

A pele é tão branca
Que parece vela
E as mãos são grandes
E o sorriso, amarelo
E a boca é vermelha
É a bala mais bela

Olhinhos de bola de gude
Paixão impossível
Eu tenho esperança
Eu fiz o que eu pude
Ah, eu fiz o que eu pude

Olhinhos que esperam
E a gente fica louco
Sem saber por quê
Ah, olhinhos que querem
E a gente adivinha sem muita certeza

A beleza embriaga como vinho
A alma de um broto
A alma de um broto
É um susto terrível

Olhinhos de bola de gude
Paixão impossível
Eu tenho esperança
Eu fiz o que eu pude
Eu fiz o que eu pude

terça-feira, 22 de junho de 2010

Splenn - Charles Baudelaire

 Foto: andreiuc88

Quando o cinzento céu, como pesada tampa,
Carrega sobre nós, e nossa alma atormenta,
E a sua fria cor sobre a terra se estampa,
O dia transformado em noite pardacenta;

Quando se muda a terra em húmida enxovia
D'onde a Esperança, qual morcego espavorido,
Foge, roçando ao muro a sua asa sombria,
Com a cabeça a dar no tecto apodrecido;

Quando a chuva, caindo a cântaros, parece
D'uma prisão enorme os sinistros varões,
E em nossa mente em frebre a aranha fia e tece,
Com paciente labor, fantásticas visões,

- Ouve-se o bimbalhar dos sinos retumbantes,
Lançando para os céus um brado furibundo,
Como os doridos ais de espíritos errantes
Que a chorrar e a carpir se arrastam pelo mundo;

Soturnos funerais deslizam tristemente
Em minh'alma sombria. A sucumbida Esp'rança,
Lamenta-se, chorando; e a Angústia, cruelmente,
Seu negro pavilhão sobre os meus ombros lança!

Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"

domingo, 20 de junho de 2010

Almas Gêmeas e o Mito do Andrógino

Foto: Mikhail

Não tem mesmo jeito. No fundo, no fundo, todos nós nutrimos a fantasia de que em algum lugar deste pequeno planeta alguém está esperando, olhando para o mesmo céu e, sem nem saber que a gente existe, pensando em nós...

A cara metade. A alma gêmea. O pedaço de mim. Quem é este Outro que deveria nos completar? E por que, apesar dos nossos esforços, ele parece sempre resistir. Sempre um pouco adiante, mais longe e mais longe... sempre tão Outro, tão distante de mim.

"A vida é a arte do encontro", dizia o poeta, antes de concluir, "embora haja tanto desencontro pela vida."

O que será que a gente espera deste encontro? A julgar pelo que dizem os mitos, as lendas, as canções, os poemas e as notícias de jornal, queremos tudo. Nada menos do que a plenitude, nem uma migalha faltando para nos sentirmos completos, inteiros e justificados...

Você conhece o Mito do Andrógino? Está no Banquete, do filósofo grego Platão. Vou contar a história, mas antes de começar, dois lembretes. Não entenda mito como mentira, fábula. Não. Os mitos são histórias nascidas da alma coletiva dos seres humanos. Intuições profundas transformadas pela mágica das palavras em contos. E andrógino, mais do que ser um e outro, homem (andros) e mulher (gyno), como a gente em geral pensa, é ser um só. Andrógino é o ser quase perfeito porque, assim como os deuses, ele contém em si mesmo todas as oposições, ele se basta a si mesmo e, completo e fecundo, dá a luz a si próprio. Em muitas mitologias, o primeiro homem era um andrógino, assim como será o último de nós.

E, então, lá vai a história. No início, a raça dos homens não era como hoje. Era diferente. Não havia dois sexos, mas três: homem, mulher e a união dos dois. E esses seres tinham um nome que expressava bem essa sua natureza e hoje perdeu seu significado: Andrógino. Além disso, essa criatura primordial era redonda: suas costas e seus lados formavam um círculo e ela possuía quatro mãos, quatro pés e uma cabeça com duas faces exatamente iguais, cada uma olhando numa direção, pousada num pescoço redondo. A criatura podia andar ereta, como os seres humanos fazem, para frente e para trás. Mas podia também rolar e rolar sobre seus quatro braços e quatro pernas, cobrindo grandes distâncias, veloz como um raio de luz. Eram redondos porque redondos eram seus pais: o homem era filho do Sol. A mulher, da Terra. E o par, um filhote da Lua.

Sua força era extraordinária e seu poder, imenso. E isso tornou-os ambiciosos. E quiseram desafiar os deuses. Foram eles que ousaram escalar o Olimpo, a montanha onde vivem os imortais. O que deviam fazer os deuses reunidos no conselho celeste? Aniquilar as criaturas? Mas como ficar sem os sacrifícios, as homenagens, a adoração? Por outro lado, tal insolência era perfeitamente intolerável. Então...

O Grande Zeus rugiu: Deixem que vivam. Tenho um plano para deixá-los mais humildes e diminuir seu orgulho. Vou cortá-los ao meio e fazê-los andar sobre duas pernas. Isso com certeza irá diminuir sua força, além de ter a vantagem de aumentar seu número, o que é bom para nós. E mal tinha falado, começou a partir as criaturas em dois, como uma maçã. E, à medida em que os cortava, Apolo ia virando suas cabeças, para que pudessem contemplar eternamente sua parte amputada. Uma lição de humildade. Apolo também curou suas feridas, deu forma ao seu tronco e moldou sua barriga, juntando a pele que sobrava no centro, para que eles lembrassem do que haviam sido um dia.

E foi aí que as criaturas começaram a morrer. Morriam de fome e de desespero. Abraçavam-se e deixavam-se ficar assim. E quando uma das partes morria, a outra ficava à deriva, procurando, procurando...

Zeus ficou com pena das criaturas. E teve outra idéia. Virou as partes reprodutoras dos seres para a sua nova frente. Antes, eles copulavam com a terra. De agora em diante, se reproduziriam um homem numa mulher. Num abraço. Assim a raça não morreria e eles descansariam. Poderiam até mesmo continuar tocando o negócio da vida. Com o tempo eles esqueceriam o ocorrido e apenas perceberiam seu desejo. Um desejo jamais inteiramente saciado no ato de amar, porque mesmo derretendo-se no outro pelo espaço de um instante, a alma saberia, ainda que não conseguisse explicar, que seu anseio jamais seria completamente satisfeito. E a saudade da união perfeita renasceria, nem bem os últimos gemidos do amor se extinguissem.

E esta é a nossa história. De como um dia fomos um todo, inteiros e plenos. Tão poderosos que rivalizávamos com os deuses. É a história também de como um dia, partidos ao meio, viramos dois e aprendemos a sentir saudades. E é a razão dessa busca sem fim do abraço que nos fará sentir de novo e uma vez mais, ainda que só por alguns momentos (quem se importa?), a emoção da plenitude que um dia, há muito tempo, perdemos.

Não é à toa que aqui e ali, entre os chineses e os hindus, por exemplo, tenham florescido rituais, técnicas e filosofias, cujo objetivo era transformar a energia que nascia deste abraço em energia espiritual e fazer do sexo o caminho para o divino. Algo que, de fato, pudesse preencher o vazio de que somos feitos. Alguma coisa forte o bastante, para nos alçar de novo até o alto da montanha dos deuses. Mas esta história eu conto numa outra vez...

Por: Adília Belotti, in Somos Todos Um.

sábado, 19 de junho de 2010

Estátua Falsa - Mário de Sá-Carneiro

 Foto: Kuzma


Só de ouro falso os meus olhos se douram;
Sou esfinge sem mistério no poente.
A tristeza das coisas que não foram
Na minha'alma desceu veladamente.

Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,
Gomos de luz em treva se misturam.
As sombras que eu dimano não perduram,
Como Ontem, para mim, Hoje é distancia.

Já não estremeço em face do segredo;
Nada me aloira já, nada me aterra:
A vida corre sobre mim em guerra,
E nem sequer um arrepio de mêdo!

Sou estrêla ébria que perdeu os céus,
Sereia louca que deixou o mar;
Sou templo prestes a ruir sem deus,
Estátua falsa ainda erguida ao ar...

Mário de Sá-Carneiro, in 'Dispersão'

Amar! - Florbela Espanca

 Foto: Piyaphon


Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

“Por que foi que cegámos, Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão, Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegámos, penso que estamos cegos, Cegos que veem, Cegos que, vendo, não veem”
José Saramago, in Ensaio Sobre a Cegueira


José Saramago (16/11/1922 - 18/06/2010)
 
 
Hoje, sexta-feira, 18 de Junho, José Saramago faleceu às 12.30 horas na sua residência de Lanzarote, aos 87 anos de idade, em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença.
O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila.
Fundação José Saramago
18 de Junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eu fiz esse quadro

 Foto: Maugli

Eu fiz esse quadro,
enquanto a lágrima corria
pela face limpa,

enquanto a dor me consumia,
enquanto meus sonhos eram vendidos,
enquanto meus pensamentos eram vazios,
enquanto o buraco se abria.

Onde está esse quadro?
Será que eu fiz esse quadro?
Quem viu esse quadro?

Eu fiz esse quadro.
De pintura decorativa
e moldura esquecida,
para uma sala vazia.

[Michelle Lynn 03/06/2010]

És livre - Kalil Gibran

Foto: Ann_Mei


És livre...
És livre na luz do Sol
e livre ante a estrela da noite.
E és livre quando não há sol,
nem lua ou estrelas.
Inclusive, és livre quando fechas os olhos
a tudo que existe.
Porém, és escravo de quem amas
pelo fato mesmo de amá-lo.
E és escravo de quem te ama,
pelo fato mesmo de deixar-te amar.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Amigos Meus - Vinicius de Moraes


 Foto: tadija

Amigos meus, está chegando a hora
Em que a tristeza aproveita pra entrar
E todos nós vamos ter que ir embora
Pra vida lá fora continuar

Tem sempre aquele
Que toma mais uma no bar
Tem sempre um outro
Que vai direitinho pro lar

Mas tem também
Uma sala que está vazia
Sem luz, sem amor, sombria
Prontinha pro show voltar

E em novo dia
A gente ver novamente
A sala se encher de gente
Pra gente comemorar

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Interrogações




Por que vivo? Para que vivo?
O que espero? O que almejo?
E para que espero e almejo?

Por que escrevo?
Por que sinto?
Por que quero?

Por que busco?
Por que confio?
Por que teço?

Para que tudo isso, se no fim nada adiantou?
Se no fim a vida expirou...

O que é saber viver?
O que é ter prazer em viver?
O que é sofrer em viver?

Qual o sentido da vida?
Para que viver?
Para que viver...

Para que ser? Ser o quê? E por quê?
O que vou ser quando crescer?
E quando saberei que cresci?

Para que dinheiro, luxo, poder, ostentação...
Para que conhecimento, teoria, filosofia, reflexão...

Se no fim... Se no fim a vida expirou...

[Michelle Lynn - 14/06/2010]

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Preciso dizer que te amo...


Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto

Cazuza e Bebel

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ann_Mei

Procurando por imagens interessantes encontrei Ann_Mei.
Uma artista gráfica, de 41 anos, nascida na Rússia.


Heart in a Cage



Fantastic mushroom with hookah



Alone tree

 

 

 

Reflection

 

 

 

Music Poster

 

 

 

Summer Poster

 

 

Dummy with scissors

 

 


Algumas de suas fotos usei para ilustrar os meus posts e pode ter certeza que usarei muitas outras!

Não sei mais detalhes da artista, inclusive, não tenho certeza se este é o seu nome verdadeiro ou algum apelido na web. Se alguém tiver mais detalhes...
Para conhecer outros trabalhos desta artista clique aqui ou aqui.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Peneira



"Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!" 
Carlos Drummomd de Andrade

Painel - Peneira
Técnica mista - 100x100

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mutante

Foto: hfng

Mutante

Sou um ser mutante.
Sou várias em uma.
É fácil reconhecer-me,
impossível separar-me.

Sou Capitu e Luíza,
sou Maria e Lolita,
sou Anita e Helena,
Gabriela e Iracema.

Sou quem eu quero,
evasiva e inconstante.
Sou eu mesma,
sou mutante.

[Michelle Lynn - 29.04.2010]

domingo, 6 de junho de 2010

Falso Jardim



"Faze de ti um duplo ser guardado;
E que ninguém, que veja e fite, possa
Saber mais que um jardim de quem tu és -
Um jardim ostensivo e reservado,
Por trás do qual a flor nativa roça
A erva tão pobre que nem tu a vês..."
Trecho de Conselho - Fernando Pessoa

Painel - Falso Jardim
Técnica Mista - 100x100

sábado, 5 de junho de 2010

Motabilis


Motabilis é um adjetivo latino que deriva do verbo moto, motas, motavi, motatum, motare, "mover freqüentemente", "abanar com força", pertencente a uma família de palavras provenientes da mesma raiz, dentre as quais podem ser citados os verbos moveo, moves, movi, motum, movere, "mover", "agitar", "volver", "mexer", "remexer" e muto, mutas, mutavi, mutatum, mutare, "mudar", "modificar", "alterar".

O verbo mutare provém de movitare, com o sentido arcaico de "pôr em movimento".

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Medo

Foto: Ann_Mei


Medo

Nossas vidas, nossos medos
nossos sonhos e desejos,
tudo se encerra no desconconcerto,
causados por nossos segredos.

Levaram para longe,
para um mar angustiante,
ou seria para uma floresta fechada?

Não sei.
Não sei de nada.
E de nada quero saber.

Só quero não ter medo.
Medo de viver.

[Michelle Lynn - 01.09.2009]

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Teatro Mágico

O Teatro Mágico é um projeto criado por Fernando Anitelli, que além de compositor das canções do show, é músico e ator. A trupe é formada por 10 músicos e 3 artistas circenses. Trata-se de uma banda independente que acredita na filosofia do movimento Música Para Baixar (MPB).

 A Trupe

As canções do primeiro albúm da trupe falam da luta pelos sonhos e ideais, já no segundo albúm concentram-se nas questões sociais urbanas, como a desigualdade social e desumana.

Capa do CD - O Teatro Mágico: Segundo Ato

Os integrantes da trupe se apresentam maquiados e vestidos de palhaço, trazendo a ideia do "personagem interno" escondido em cada um de nós.
Em uma única apresentação do TM temos um conjunto de música, literatura, poesia e circo.

Fernando Antinelli em apresentação

Separei dois vídeos da trupe para vocês conhecerem ou recordarem um pouco da letra e música.
Espero que gostem!

As fotos deste post são do site da trupe, aproveita e conheça o site, clique aqui.